O artigo a seguir é do empresário Vinício Bortolato e aborda a questão da isenção fiscal.
As empresas brasileiras precisam de mais seriedade dos governos para que possam enxergar o futuro através de seus planejamentos.
Navegantes não é diferente das demais cidades.
O cuidado que o governo municipal deve ter é de cumprir ou assumir com as empresas sempre o que foi prometido seja de modo formal o informalmente. Toda empresa que se preze e que possua um planejamento esta baseada em parâmetros de despesas e receitas e quando este ciclo é interrompido por decisões dos governos a situação fica difícil e causa muitos transtornos entre os executivos que as administram.
Penso que uma economia seja municipal, estadual ou nacional só vai bem quando os governos não tentam interferir, são coisas que não combinam, quanto menos decisões o estado tiver nas empresas mais decisivas elas são para o crescimento do município, estado ou Pais.
Penso que administrar um município não é coisa difícil, mas é necessário que o executivo municipal crie uma via de mão dupla para que as classes empresariais sejam ouvidas e que opinem sobre as decisões que sejam pertinentes ao crescimento do município.
Temos uma situação em Navegantes que é o incentivo fiscal para as empresas que se instalaram aqui, se isso foi um acordo feito pela administração anterior e que isso fez diferença para que elas viessem investir em Navegantes, então penso que deverá ser repensado e assumido a responsabilidade até a data combinada.
Essa coisa de não assumir compromissos que sejam justos e que foram criados pelas administrações anteriores, já não funcionam mais nos dias de hoje, o respeito pelo empresariado de Navegantes, da credibilidade para que o executivo municipal possa fazer uma boa administração, criar alternativas e principalmente dialogo entre os empresariados e autoridades públicas também faz parte de uma boa administração municipal.
Vinicio Bortolatto
Um comentário:
Liberal que só ele...
Não que o Roberto esteja certo, mas "uma economia seja municipal, estadual ou nacional só vai bem quando os governos não tentam interferir, são coisas que não combinam, quanto menos decisões o estado tiver nas empresas mais decisivas elas são para o crescimento do município, estado ou Pais" é desconsiderar o histórico do movimento de expansão reprodutiva do capital, já que as instituições burguesas choram pelo papai Estado sempre que encontram dificuldades provenientes das contradições do sistema do capital.
Uma crítica inefetiva a uma política demagógica.
Postar um comentário