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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dragagem do Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu foi discutida na Acin

A reunião da Associação Empresarial de Navegantes desta terça-feira (22) tratou da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental da Dragagem de Aprofundamento de Adequação do Canal de Acesso e Bacia de Evolução do Porto Organizado de Itajaí. Através desse estudo a Fatma concedeu a Licença Ambiental Prévia (LAP) que permite o aumento da profundidade do canal de acesso ao complexo portuário do Rio Itajaí-Açu, de 11 para 14 metros.

Os empresários ligados a ACIN puderam tirar as dúvidas sobre o projeto. O coordenador regional da Fatma – Fundação do Meio Ambiente, Gabriel Santos de Souza e o oceanógrafo Emílio Dolichney, da empresa Acquaplan, responsável pela realização do estudo, deliberaram sobre o assunto. Os principais questionamentos foram sobre os possíveis impactos negativos ao meio ambiente devido à dragagem.

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O projeto de aprofundamento prevê a retirada de aproximadamente 6 milhões de metros cúbicos de sedimentos do fundo do Rio Itajaí-Açu, mais a derrocagem de laje de 28,9 mil metros cúbicos, localizada nas proximidades do canal externo. Com a Licença Ambiental concedida pela Fatma, a União poderá licitar os serviços e dar início aos trabalhos dentro do cronograma previsto inicialmente, o que vai possibilitar que até o fim do ano que vem o complexo opere com novos parâmetros de navegabilidade.

A obra permitirá a operação de navios com até 300 metros de comprimento, 40 metros de boca [largura], 13 metros de calado e capacidade para sete mil TEU [Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés].

Os impactos positivos do aprofundamento do canal de acesso e bacia de evolução do Complexo na economia de Itajaí e região devem ser bastante significativos, uma vez que cada centímetro a mais de profundidade permite a entrada de mais 60 toneladas de cargas por navio. Os três metros que serão aumentados representarão 18 mil toneladas por embarcação que entrará no complexo, o que representa cerca de 720 contêineres por navio. Com a profundidade de 14 metros, estima-se que circulará pelo complexo portuário cerca de R$ 1,2 bilhões por ano. Os recursos são do PAC da infraestrutura portuária, uma das grandes ações do governo Lula para colocar o Brasil em condições de igualdade com os principais países exportadores do planeta.

Fonte: Alexandre ACIN

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