Á informação que segue é do site oficial do Governo de Santa Catarina
“Nós quebramos a espinha dorsal
do crime organizado em Santa Catarina”, afirmou o governador Raimundo
Colombo na manhã deste sábado, 16, ao comentar as ações policias
realizadas entre a noite de sexta e sábado. Foram 25 prisões realizadas em diversos pontos do Estado.
Durante a madrugada, também foi realizada a transferência de 40 presos
vinculados a facções criminosas para presídios federais. “Desde o início
das operações, o governador e eu conversamos duas a três vezes por dia
para trocarmos informações e articularmos essa operação em parceria”,
disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que também participou
da coletiva realizada no quartel do Comando-Geral da Polícia Militar de
Santa Catarina. Estavam presentes ainda integrantes da cúpula da
Segurança do Estado e o vice-governador Eduardo Pinho Moreira.
A operação de prisão também indiciou outras 45 pessoas que já estavam
presas. Somados, são 70 mandados já efetivados “Estamos trabalhando,
enfrentando e vencendo o crime organizado. Não foi uma ação de agora.
Esse combate é feito desde sempre e vai continuar a ser feito após essa
ação”, declarou o governador. Apesar de não confirmar os números de
mandados expedidos para prisão, o delegado-geral da Polícia Civil, Aldo
Pinheiro D’Avila, afirmou que há mandados de prisão para todas os locais
que sofreram atentados e disse que as prisões vão continuar no decorrer
do dia. Somadas as 71 pessoas que já tinham sido presas e os 22 menores
apreendidos, são 118 pessoas detidas desde o início dos ataques, mais
de uma por ocorrência, que somam 106 neste sábado.
Dos presos que foram transferidos, 22 saíram do presídio de São Pedro de Alcântara. Mas detentos das unidades de São José, Florianópolis, Joinville, Criciúma e Itajaí também foram transferidos. Nos dias que antecederam a ação, o Departamento de Administração Prisional já tinha concentrado nessas unidades detentos de outras regiões do Estado para que fossem alvos desta transferência. “E vamos ceder mais vagas, quantas forem necessárias para essa nova leva de prisões”, explicou o ministro. O avião que levou os presos para as penitenciárias federais decolou por volta das 10h30 de Florianópolis.
Todo o planejamento e estratégia da ação realizada na madrugada de
sábado foi mantido em sigilo para garantir a efetividade das operações.
Inicialmente planejada para a madrugada de domingo, a ação foi
antecipada para o mesmo dia da chegada da Força Nacional. O governador
esclareceu que a ação não podia ter sido realizada antes por causa do
Carnaval, pelo risco de envolver pessoas inocentes em qualquer
ocorrência negativa. "Em segurança pública não podemos dar dados que
inviabilizem a estratégia de ação", afirmou o ministro.
Além das prisões e transferência de presos, há ainda outras quatro frentes de atuação no combate ao crime organizado - Operação Divisa, Serviço de Inteligência, Frente Nacional de Defensores Públicos e a atuação da Força Nacional. Todas as ações seguem em Santa Catarina e as prisões e transferências são apenas o início do trabalho. A data de encerramento da operação não foi anunciada por questões de segurança.
A Operação Divisa é um pente fino que se inicia a partir de hoje em todas as divisas e fronteiras do Estado e vai apertar a circulação das redes da facção criminosa por terra, água e ar. “Vamos trabalhar no asfixiamento financeiro dessas facções”, disse o governador. O Ministério da Justiça também vai ajudar a ampliar o órgão da Receita Estadual que fiscaliza operações de lavagem de dinheiro para ampliar sua capacidade de atuação. Participam da Operação Divisa a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, polícia ambiental federal, polícia ambiental estadual, Polícia Civil de Santa Catarina, Polícia Rodoviária Militar e Conselho Estadual de Combate à Pirataria.
A Força Nacional de Segurança Pública, recém-chegada a Santa Catarina e sob o comando da Polícia Militar catarinense, deu suporte estratégico para a realização das duas ações e foi importante para o sucesso da operação comandada pela secretaria de Segurança Pública do Estado. Os números do efetivo da Força Nacional não foram confirmados pelo ministro, que afirmou em seguida que mais homens podem vir se houver necessidade. Desde o início dos ataques, os serviços de inteligência estadual e federal trabalham juntos e o resultado dessa parceria é a operação que começou agora.
Por fim, chegará ao Estado em 30 dias - garantia do ministro da Justiça - um grupo da Frente Nacional de Defensores Públicos para avaliar a condição de cada uma dos presos do sistema penitenciário catarinense. Eles vão procurar, por exemplo, detentos que já tenham a pena cumprida e continuam presos ou outras irregularidades para corrigir distorções e evitar que as facções se aproveitem da revolta desses detentos para captá-los para o crime organizado. O Governo estadual também vai agregar advogados pagos com recursos do Estado para buscar uma solução a esse problema que não é só de Santa Catarina, "mas de todo o Brasil", resumiu o ministro.
Dos presos que foram transferidos, 22 saíram do presídio de São Pedro de Alcântara. Mas detentos das unidades de São José, Florianópolis, Joinville, Criciúma e Itajaí também foram transferidos. Nos dias que antecederam a ação, o Departamento de Administração Prisional já tinha concentrado nessas unidades detentos de outras regiões do Estado para que fossem alvos desta transferência. “E vamos ceder mais vagas, quantas forem necessárias para essa nova leva de prisões”, explicou o ministro. O avião que levou os presos para as penitenciárias federais decolou por volta das 10h30 de Florianópolis.
Além das prisões e transferência de presos, há ainda outras quatro frentes de atuação no combate ao crime organizado - Operação Divisa, Serviço de Inteligência, Frente Nacional de Defensores Públicos e a atuação da Força Nacional. Todas as ações seguem em Santa Catarina e as prisões e transferências são apenas o início do trabalho. A data de encerramento da operação não foi anunciada por questões de segurança.
A Operação Divisa é um pente fino que se inicia a partir de hoje em todas as divisas e fronteiras do Estado e vai apertar a circulação das redes da facção criminosa por terra, água e ar. “Vamos trabalhar no asfixiamento financeiro dessas facções”, disse o governador. O Ministério da Justiça também vai ajudar a ampliar o órgão da Receita Estadual que fiscaliza operações de lavagem de dinheiro para ampliar sua capacidade de atuação. Participam da Operação Divisa a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, polícia ambiental federal, polícia ambiental estadual, Polícia Civil de Santa Catarina, Polícia Rodoviária Militar e Conselho Estadual de Combate à Pirataria.
A Força Nacional de Segurança Pública, recém-chegada a Santa Catarina e sob o comando da Polícia Militar catarinense, deu suporte estratégico para a realização das duas ações e foi importante para o sucesso da operação comandada pela secretaria de Segurança Pública do Estado. Os números do efetivo da Força Nacional não foram confirmados pelo ministro, que afirmou em seguida que mais homens podem vir se houver necessidade. Desde o início dos ataques, os serviços de inteligência estadual e federal trabalham juntos e o resultado dessa parceria é a operação que começou agora.
Por fim, chegará ao Estado em 30 dias - garantia do ministro da Justiça - um grupo da Frente Nacional de Defensores Públicos para avaliar a condição de cada uma dos presos do sistema penitenciário catarinense. Eles vão procurar, por exemplo, detentos que já tenham a pena cumprida e continuam presos ou outras irregularidades para corrigir distorções e evitar que as facções se aproveitem da revolta desses detentos para captá-los para o crime organizado. O Governo estadual também vai agregar advogados pagos com recursos do Estado para buscar uma solução a esse problema que não é só de Santa Catarina, "mas de todo o Brasil", resumiu o ministro.
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