Defendida como única maneira de aniquilar a comunicação dos detentos do
Primeiro Grupo Catarinense (PGC) com criminosos que estão nas ruas, a
transferência dos líderes para o isolamento do Regime Disciplinar
Diferenciado (RDD) em presídios federais é desprezada pelas autoridades
do sistema prisional do Estado.
Os últimos dias foram marcados por ataques do crime organizado. ônibus, bases da Polícia Militar, delegacias e veículos foram os alvos. Além dos danos materiais, existem vítimas internadas em estado grave.
Está se repetindo o que ocorreu em novembro de 2012. Fica um questionamento: o que fez o governo do estado para evitar que isso voltasse a acontecer?
O governo federal disponibiliza 30 vagas no chamado Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), mas o Estdo de Santa Catarina, optou em não enviar os principais líderes do Comando Geral da Capital (CGC) para estes presídios. As alegações são várias e um estudo feito pelo Diário Catarinense mostra o Guaracy Mingard, especialista na área sugere e o que diz o diretor do sistema prisional do estado Leandro Lima.
O secretário de Segurança Pública, César Grubba diz ser a favor da
transferência dos líderes para o RDD, mas, por enquanto, o Departamento de
Administração Prisional (Deap) e a Secretaria da Justiça e Cidadania
afirmam nas suas manifestações serem contrários à ida dos criminosos do
PGC para presídios federais.
Parece que o nosso governador não manda, não comanda e seus auxiliares de primeiro escalão não se entendem. Além de pagarmos a conta com nossos impostos, estamos ameaçados no nosso direito de ir e vir.
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