O projeto apresentado esta semana prevê uma nova bacia de 530
metros de diâmetro nas proximidades da foz do rio Itajaí-Açu, em frente ao Saco
da Fazenda.
A atual bacia, com 400 metros de diâmetro, permite que apenas
navios de até 294 metros alcancem os terminais locais. Com a obra, o Complexo
Portuário Itajaí-Navegantes, poderá receber as maiores embarcações que circulam
na costa brasileira, com 366 metros.
A proposta de localização da nova bacia de evolução levou em
consideração a segurança da operação, os estudos da engenharia, o baixíssimo
impacto social e a possibilidade de redução do prazo de execução da obra.
Os estudos para a definição do projeto devem ser concluídos até
outubro. “Vários estudos estão sendo analisados há meses e esse projeto é o que
menos impacta na comunidade”, afirma Antônio Ayres, superintendente do Porto de
Itajaí. A empresa holandesa Arcadis realizou uma série de estudos para
definição do melhor local para a nova bacia de evolução.
O local escolhido agora é o que apresenta o menor impacto social,
pois serão atingidas poucas famílias do bairro São Pedro, em Navegantes.
A alternativa só pode ser apresentada após o aval dos práticos.
Para eles, que atuam no Complexo, a localização da nova bacia é considerada
segura para a realização da manobra dos navios. A posição da praticagem foi
informada ao Complexo Portuário após treinamentos e simulações realizados pelos
práticos.
Orçada em R$ 300 milhões, a obra vai garantir a competitividade do Complexo Portuário, segundo maior movimentador de contêineres do País, e todas as atividades econômicas relacionadas ao segmento – despachantes, portos secos, transportadoras, além dos negócios comuns, como farmácias, mercados e serviços em geral, que são impulsionados pela força econômica gerada da movimentação de cargas.
Orçada em R$ 300 milhões, a obra vai garantir a competitividade do Complexo Portuário, segundo maior movimentador de contêineres do País, e todas as atividades econômicas relacionadas ao segmento – despachantes, portos secos, transportadoras, além dos negócios comuns, como farmácias, mercados e serviços em geral, que são impulsionados pela força econômica gerada da movimentação de cargas.
Risco de redução de movimentação
O impacto da não realização da
obra será brutal para toda a região que envolve o Complexo Portuário. Estima-se
a perda de R$ 30 milhões mensais a partir do próximo ano, com a queda de
aproximadamente 75% no movimento de entrada e saída de navios e a debandada dos
armadores para outros portos que comportem embarcações maiores.
Fonte: Porto de itajaí
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