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sexta-feira, 23 de abril de 2010

FINALMENTE: Capela Mortuária do Vereador é tema na Câmara de Vereadores

Finalmente a Câmara de Vereadores de Navegantes tratou do polêmico assunto do Cemitério do Vereador Ezequiel. O relato que segue é da jornalista Jamile Cardoso assessora de imprensa da Câmara de Vereadores.

A polêmica da construção de um cemitério parque e capela mortuária na cabeceira do Aeroporto Ministro Victor Konder vieram à tona durante a sexta e última sessão ordinária do mês de abril de 2010 da Câmara Municipal de Navegantes. Três requerimentos e 11 indicações foram aprovados esta noite (22). O próximo encontro da Casa está marcado para o dia 03 de maio, a partir das 19 horas.

O tema entrou na pauta graças a proposição de Marcos Paulo da Silva (PT). Marquinhos elaborou dois requerimentos solicitando cópias do parecer técnico emitido pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e do relatório da Infraero e do 5º Comando da Aeronáutica (Comar), que autorizaram a obra.

Segundo o vereador, o pedido tem como objetivo esclarecer a questão, que ganhou destaque na imprensa regional nas últimas semanas. O fato, que provocou a diminuição da pista de pouso e decolagens em 50 metros e pode provocar o cancelamento de vôos noturnos, preocupa a classe de empresários e comerciantes da cidade.

Diante do exposto, o vereador Ezequiel Antero Rocha Junior (PMDB), proprietário do empreendimento, fez questão de se manifestar sobre o assunto na tribuna. Ele deixou claro que possui todos os documentos solicitados e que fazia questão de ver os requerimentos aprovados para que pudesse esclarecer a situação diante dos colegas de trabalho.

Ezequiel relatou que adquiriu o terreno na Rua Manoel Leopoldo Rocha em 2006 e que antes de dar início às construções encaminhou uma carta a Infraero perguntando se o órgão havia interesse em comprá-lo. A resposta foi negativa e só depois disso o vereador começou a obra, após conseguir os alvarás necessários, tanto da Prefeitura, quanto do Corpo de Bombeiros.

O próprio Comar teria autorizado a instalação de um prédio de altitude máxima de 7,30 metros, desde que o telhado não fosse refletivo e de que o local não servisse de depósito para o armazenamento de materiais inflamáveis, como combustíveis e gases. Agora, o vereador aguarda a vinda de técnicos de Porto Alegre (RS) para fazer a medição da estrutura e verificar quem está com a razão.

Outro requerimento analisado pelos parlamentares foi redigido pela primeira secretária da Casa, Maria José Flor (PMDB). A vereadora utilizou suas atribuições legais para requerer cópias das dispensas de licitação das duas empresas contratadas para a realização da manutenção das escolas da rede municipal de ensino, justificando os motivos pelos quais as referidas firmas tiveram seus contratos aditivados com validade até 31 de dezembro deste ano, sem novo processo licitatório, de acordo com publicação no Diário Oficial do Município.

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