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domingo, 11 de abril de 2010

Aeroporto de Navegantes pode perder 10 voos, perder empregos, perder receita...

A matéria que segue é do Jornal de Santa Catarina deste domingo. Leia com atenção e depois leia os comentários que faço a respeito do assunto no posto acima,

A capela mortuária de um cemitério em construção preocupa os órgãos controladores do espaço aéreo brasileiro. A obra fica em um terreno de 7,5 mil metros quadrados ao lado da cabeceira da pista do Aeroporto Internacional de Navegantes Ministro Victor Konder. O 5º Comando Áereo Regional (Comar) para a Região Sul, em Canoas (RS), afirma que a altura da capela somada à altura do terreno, ultrapassa em um metro o permitido para obras no entorno do aeroporto. O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), sediado em Curitiba, determinou na semana passada o recuo em 50 metros da pista do aeroporto, que tem 1,7 quilômetro de extensão. A superintendência da Infraero em Navegantes afirmou que a medida pode resultar no cancelamento dos 10 voos noturnos do aeroporto. O dono do terreno do cemitério é o vereador Ezequiel Antero Rocha Júnior. A obra foi autorizada em 2007, quando ele era Secretário de Planejamento de Navegantes. Rocha afirma que a obra foi liberada pelo Comar e que a medida determinada pelo Cindacta está incorreta. – Não está influenciando em nada o aeroporto. Deram parecer liberando a obra. O que se discute agora é a altura, mas não é nada demais. O tenente-coronel Antonio Carlos Ponce Alonso, comandante do 5º Comar, afirma que a obra está irregular e não há falso entendimento a respeito. Ele afirma que a prefeitura de Navegantes sabe dos riscos da obra do cemitério e deve exigir a imediata modificação do projeto. – Um centímetro acima do permitido faz diferença. Imagine um metro. Não podemos admitir isto. A nossa obrigação é resguardar as zonas próximas aos aeroportos e o que for irregular tem que ser modificado – observa o comandante Alonso.

O Prefeito Minimiza o problema

O prefeito de Navegantes, Roberto Carlos de Souza, abranda a discussão e diz que o Comar e a prefeitura irão solucionar tudo “da melhor maneira possível”. – Tudo bem que a altura da capela esteja acima do permitido. Mas ali mesmo tem um abacateiro muito mais alto – compara Souza. O gerente de Operações do Aeroporto de Navegantes, Gil de Castro Gandra Filho, apontou que o recuo da pista em 50 metros não prejudica os voos diurnos. Desde que a visibilidade esteja em 100%. – Porém, à noite, os pilotos podem optar por não pousar em Navegantes e o Ministério da Defesa cancelar esse voos. É um absurdo que a obra de um cemitério prejudique as operações em Navegantes – questiona Gil de Castro Filho.

Um comentário:

Fernando Alécio disse...

Tarcísio, esta matéria não é desde domingo, é de quinta-feira.

Abraço,
Fernando