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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Vereadores rejeitam pedido de CPI

Com cinco votos a dois e duas ausências, a Câmara de Vereadores de Navegantes rejeitou o requerimento que pedia a instalação de uma Comissão Parlamentar de Investigação sobre os problemas do Hospital de Navegantes.

O autor do requerimento, Marcos Paulo da Silva (PT) apresentou vários documentos para pedir a CPI. O vereador Marquinhos (PT) relatou casos que ocorreram e que levaram a óbito dois senhores que deram entrada no hospital reclamando de dores nno peito. No caso do Presbítero Evangélico Camilo, Le foi medicado e mandado para casa. Horas depois veio a falecer. Nos documentos apresentados pelo vereador estava um atestado afirmando que o aparelho de eletrocardiograma se encontrava em manutenção. Outro cidadão de nome Cícero foi duas vezes ao hospital reclamando de fortes dores no peito. Nas duas vezes foi mandado para casa. No terceiro dia a família o levou para o hospital de Penha. De lá foi encaminhado imediatamente ao hospital Marieta. Já era tarde, também veio a falecer.

Além destes casos outros casos foram citados, mas os argumentos utilizados pelo vereador petista não foram suficientes para aprovar o requerimento.

Desculpas para ser contra

A vereadora Norminha (PR) protagonizou um momento ilário e triste. Afirmou textualmente: “Por ser o caso muito grave eu sou contra”. Você entendeu?

O vereador Argenton (suplente do PSDB em exercício) afirmou que a realidade que o vereador Marcos trouxe o deixa triste, mas por ser uma questão técnica, vai votar contra.

Os demais vereadores simplesmente silenciaram.

O vereador Ezequiel Rocha (PMDB) não apareceu. Já a vereadora Maria Flor (PMDB) como não conseguiu a adesão do vereador Lino Bento contra o requerimento, saiu de fininho no intervalo e não participou da votação.

Marquinhos promete mais

Inconformado com o resultado da votação o vereador Marquinhos (PT) prometeu ir até o fim para apurar as responsabilidades. Ele deverá formalizar denúncia ao Ministério Público.

Um comentário:

Anônimo disse...

É Tarcisio
Em que mãos está nossa cidade. Onde vidas são consideradas questões técnicas. Denúncia ao MP é pouco. Isso tem que ir à grande imprensa.
Aldo