Prefa alega que quase três mil dengo-dengos foram afetados pelo aguaceiro
Um decreto de emergência feito pela prefa (PREFEITURA - Edifício em que se localizam os gabinetes e demais dependências da administração municipal. Função de prefeito. Tempo de duração da função de prefeito. Subdivisão do Império romano administrada por um prefeito.) de Navega, em função das chuvas que castigaram a região esta semana, promete dar o que falar. A justificativa pro decreto, que permite desde receber uma verbinha a mais até dispensar licitação pra contratações e compras, foi que a city (CIDADE - Designação das povoações de maior amplitude e importância. Conjunto dos habitantes da cidade. A parte central ou o centro comercial de uma cidade.) teria quase três mil pessoas afetadas pelos alagamentos. O problema é que o número é muito maior que o registrado pelos bombeiros. O tenente Maicon Alcântara, dos vermelhinhos (BOMBEIROS - ) militares, sequer tava sabendo do decreto. “Acho que eu deveria ter sido avisado, pelo menos”, lamentou. Ele contou que, no início da semana, os bombeiros retiraram no total sete famílias de suas casas nos bairros Porto das Balsas, Volta Grande e no Gravatá. “Mas em nenhum dos casos a água tinha invadido as casas. Foi somente por precaução”, avisou. O comandante Ricardo Luiz da Silva, dos bombeiros voluntários, também não tava sabendo da situação. “Nós só retiramos duas famílias de casa na segunda. Mas sempre estávamos passando pelos bairros pra fazer uma fiscalização dos alagamentos. A maioria era só nas ruas”, confirma. Nem mesmo a câmara de vereadores foi avisada sobre o decreto. “Acredito que a cidade não teve tantos dados para decretar situação de emergência”, diz o vereador Marcos Paulo da Silva (PT), que tá deixando a casa do povo mas prometeu passar o caso pro seu suplente bizolhar. O advogado Nathan Ben-Hur Braga, que é especialista em direito administrativo, diz que tanto a câmara quando o Ministério Público e o Tribunal de Contas podem investigar se rolou alguma maracutaia no decreto. “Mas o caminho mais fácil é pela câmara. Pra que o Tribunal de Contas investigue, é preciso que haja uma denúncia”, comentou.
Na moita O secretário de Segurança e responsável pela defesa civil em Navega, Joab Bezerra Filho, disse que a prefa (PREFEITURA - Edifício em que se localizam os gabinetes e demais dependências da administração municipal. Função de prefeito. Tempo de duração da função de prefeito. Subdivisão do Império romano administrada por um prefeito.) não divulgou a situação porque não queria fazer alarde. “Num primeiro momento não íamos decretar, mas como causou muitos danos às tubulações da cidade, assim a gente pode reparar tudo mais rapidamente”, afirma. Questionado sobre o número elevado de afetados apresentado pela prefa (PREFEITURA - Edifício em que se localizam os gabinetes e demais dependências da administração municipal. Função de prefeito. Tempo de duração da função de prefeito. Subdivisão do Império romano administrada por um prefeito.) à defesa civil catarina, o barnabé (FUNCIONÁRIO PÚBLICO SUBORDINADO - Aquele que trabalha em uma repartição pública e obedece ordens.) falou que muitas pessoas foram atingidas direta e indiretamente pelos alagamentos. “Se sua rua está alagada e você não tem como sair de casa, está sendo afetado”, mandou.
Saldo do alagamento Em Navega, o nível do rio Itajaí-açu atrapalhou a vida dos moradores ribeirinhos dos bairros Porto das Balsas e Volta Grande. Até a balsinha teve de parar suas atividades na segunda, tamanha era a força das águas. As ruas do Porto das Balsas foram parcialmente alagadas causando um bocado de transtorno, mas o aguaceiro não chegou a invadir as baias. Foi neste mesmo dia, alegando que 135 pessoas ficaram desalojadas nesses bairros, que a prefa (PREFEITURA - Edifício em que se localizam os gabinetes e demais dependências da administração municipal. Função de prefeito. Tempo de duração da função de prefeito. Subdivisão do Império romano administrada por um prefeito.) decretou situação de emergência
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