No último dia 28 de outubro, os servidores públicos comemoraram o seu dia. Em Navegantes, a Associação dos Servidores Públicos até fez uma festa, mas o clima é de velório.
A grande maioria dos servidores não tem nada a comemorar. Aliás, eles têm lamentado e muito os desmandos do governo tucano comandado pelos Souza. São os servidores que carregam os serviços da prefeitura nas costas que tem reclamado e muito. Numa primeira análise: eles também têm muita razão.
Direitos Perdidos
Os servidores mais humildes perderam o sacolão, cortaram algumas gratificações, não pagam as horas extras e até o intervalo do café tentaram cortar, mas, isso não conseguiu.
Horas extras trabalhadas são trocadas por folgas que custam a ser liberadas.
As férias se acumulam e, ficam ao encargo dos "encarregados" a liberação do servidor, ignorando olimpicamente a lei que proíbe duas férias vencidas.
O ponto do servidor não é mais controlado por Relógio Ponto, mas pelo famigerado livro ponto, que só é assinado nos dias úteis. Os trabalhos feitos em sábados, domingos, feriados e fora do expediente, não são registrados oficialmente. O servidor fica a mercê de sua chefia para receber horas extras ou trocar por folgas.
Condições de trabalho
As condições de trabalho dos servidores que atuam nas ruas da cidade são as piores possíveis. Artigo publicado com foto pelo blog no mês já denunciava uma destas situações: leia aqui
Servidores que trabalham no cemitério municipal não têm nenhuma segurança no trabalho de remoção de ossos e limpeza interna das sepulturas. Faltam luvas, máscaras, botas e macacões adequados ao serviço. A falta de condições e equipamentos de segurança coloca em risco a vida e a saúde dos servidores.
Até quando os servidores públicos vão continuar sendo tratados como escravos? Até quando este governo que aí está vai continuar relegando a um terceiro plano as pessoas que trabalham?
Não se pode dizer, nem de perto, que a atual administração tem preocupação com os servidores. Os servidores sofrem o jugo de carrascos que prometeram fazer diferente e não cumpriram.
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