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sábado, 12 de dezembro de 2009

A Via Portuária da Discórdia

O papelão patrocinado pelo prefeito de Navegantes na última quinta-feira, dia 10, demonstra a sua incapacidade para lidar com as adversidades.

Ele, mais do que ninguém, conhece a falta de compromisso do Governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), pois, pertenceu ao partido do governador por longos anos. Ele também conhece o vice Pavam (PSDB) e sabe que nem ele vai resolver.

Então, por quê tanto grito, tanto desespero? A resposta é simples: nem o governador, nem o ex-prefeito Deba, nem o ex-prefeito Ci e nem mesmo o prefeito Roberto trabalharam para que tudo acontecesse dentro do tempo necessário.

O Governador LHS prometeu desapropriar e construir a via; não cumpriu. O ex-prefeito Deba deveria ter iniciado imediatamente o processo de desapropriação e não fez. O ex-prefeito Cí atrapalhou-se com o dinheiro e o atual prefeito recebeu três milhões que não renderam nada. É plausível que sete milhões não seriam suficientes, mas querer 15 milhõies é exagero, é muito dinheiro. Aliás, a população de Navegantes ainda não viu a prestação de contas dos sete milhões já gastos nas primeiras desapropriações. Quem sabe, se o prefeito mostrar tudo não convence de que precisa de mais dinheiro?

Fechar a BR para protestar

O prefeito agora quer fechar a BR. Está errado. Quem trafega pela via não tem culpa de tanta incompetência de todos os ex-prefeitos, e dos atuais governador e prefeito.

O Prefeito deveria ir a Florianópolis, levar dados, apresentar estudos da evolução imobiliária; mostrar o crescimento da movimentação do nosso porto; reiterar com fotos e vídeos o caos no trânsito; reunir-se com os deputados para buscar apoio político; apresentar denúncia contra os ex-prefeitos pela má versação do dinheiro público e mais uma série de outras ações. Ele pode e deve empreender. Se apenas resolver gritar, berrar, dar espetáculos ilários, nada vai acontecer. E se nada acontece vamos precisar esperar o próximo governo para resolver esta situação. Ou seja, mais dois anos com problemas no trânsito e retenção da atividade portuária.

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