As principais empresas envolvidas nas denúncias de corrupção e crime eleitoral envolvendo a cúpula do governo do Distrito Federal e, em especial, seu governador, José Roberto Arruda (DEM), são ligadas ao setor de tecnologia da informação. No inquérito judicial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), há a informação de que Arruda reuniu durante a campanha eleitoral de 2006 empresários do setor estabelecidos no Distrito Federal para pedir-lhes a doação de R$ 1 milhão e pagamento de despesas de campanha em troca de "benefícios futuros".
Uma dessas empresas é a Info Educacional, cujo presidente, Alexandre Tavares de Assis, também conhecido como "Mineirinho", aparece em um dos vídeos gravados pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa. Ele é acusado de dar R$ 60 mil ao secretário de Educação do DF, José Luiz Valente, que atuou no Ministério da Educação entre 1997 e 2004, responsável pelo gerenciamento de projetos executados pela Secretaria de Educação Superior do MEC DF.
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