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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Audiência Pública pela nossa Segurança

Vai acontecer no próximo dia 29 de junho uma Audiência Pública em Navegantes organizada pela Comissão de Segurança da Assembléia Legislativa de Santa Catarina. A reivindicação foi feita pela Associação Empresarial e Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade. Os motivos são a insegurança que se vive no município, sendo um dos mais violentos do país, pois até o momento já foram registrados 15 homicídios.

A insegurança do Benedet

Desde 2001 a segurança pública vem sendo abordada. Seminários, reuniões, audiências e muitas promessas. Em 2003, depois da comoção geral que foi gerada pelo assassinato do empresário proprietário da rede Vila Verde de supermercados é que o governo do Estado se mexeu. Contamos com a presença do próprio governador. Aconteceram algumas mudanças que, por um ano, trouxeram alento e mais tranqüilidade.

Mas nossa alegria durou pouco. Com a transferência de delegados e comandantes (que estavam dando certo) gerou desconforto e voltou a intranqüilidade.

2007: a culpa é do povo vindo de fora

Em reunião promovida pela ACIN em maio de 2007, as autoridades estaduais vieram dizer que a culpa é dos VIPs (Vindos do Interior do Paraná) e da própria população que “não participa de concursos públicos para a PM”. Estas últimas palavras foram do próprio secretário Benedet.

Em Camboriú o povo é culpado

A prefeita de Camboriú, Luzia Coppi Mathias (PSDB), não gostou nada de uma declaração do secretário de segurança do Estado, Ronaldo Benedet (PMDB), que culpou o povo da cidade pelos altos índices de criminalidade em Balneário Camboriú. Injuriada, a prefeita tucana reclamou que não é terra de bandido e aproveitou pra chamar Benedet de incompetente. O bate-boca começou porque o secretário de estado alardeou que são os problemas sociais e o envolvimento do povo com drogas que causam os números crescentes de bandidagem no Balneário. Luzia, a Prefeita de Camboriú, afirmou que Benedet deveria olhar a própria cola e tratar de construir a prometida delegacia do Monte Alegre e a sede da polícia militar, que tiveram o terreno doado pela prefeitura e até agora não saíram do papel.

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