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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

SISTEMA RODOVIÁRIO CATARINENSE DEPENDE DAS RODOVIAS FEDERAIS

O Blog do Moacir Pereira (ClicRBS) traz hoje algumas considerações e informações sobre o sistema rodoviário  catarinense.
Considerações
Santa Catarina ressente-se hoje de infraestrutura rodoviária porque faltou planejamento. A malha federal centraliza hoje todo o tráfego do Estado, em especial, nas BRs 101, 282, 470, 116 e 280. Não houve a preocupação em criar eixos alternativos para evitar congestionamentos. Além disso, as cidades cresceram demais, transformando as estradas federais em perigosas travessias urbanas.
O Estado precisa de criterioso planejamento para evitar que os engarrafamentos se multipliquem e tragam mais prejuízos econômicos e produzam vítimas. Este é o entendimento do presidente da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc, Mário Cesar Aguiar, e do diretor estadual do Dnit, João José dos Santos.
Outra importante constatação: o Governo do Estado sofre pela falta de pessoal técnico preparado para organizar licitações. A famosa descentralização promoveu um sucateamento dos quadros técnicos em favor de quadros políticos utilizados nas amarras partidárias.

Informações
O relatório do Dnit trouxe os seguintes fatos novos:

1) Todos os 1.275 quilômetros de rodovias federais em Santa Catarina estão com obras contratadas – duplicação, restauração ou pavimentação.

2) O Dnit estuda federalizar o trecho sul da BR-163, entre São Miguel d’Oeste e Itapiranga, atual SC-163. Faz melhorias no trecho norte.

3) A ordem de serviço da BR-285, entre Timbé do Sul e a divisa com o Rio Grande do Sul será lançada em setembro. Terá 22 quilômetros e incrementará o turismo no Sul do Brasil e a economia do Porto de Imbituba.

4) O lote 1 da BR-280, São Francisco do Sul-BR-101, espera homologação. O lote 2 depende só de licença. Ordem de serviço pode sair em setembro.

5) As obras dos lotes 3 e 4 da BR-470 devem começar em 20 dias, em Gaspar. O lote 1 aguarda homologação e o 2 deve ter licitação em setembro.

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