Em 2003, por ocasião da grande estiagem que afetou nossa região, participei de um seminário sobre a problemática da salinidade na água e a escassez.
Já naquela época éramos alertados sobre os perigos da privatização dos serviços de água e saneamento. Em Itajaí, o serviço municipalizado garante a permanência dos recursos que se arrecada com a água e com o serviço de tratamento de esgoto para o próprio município. O chamado “lucro” deste serviço fica na própria cidade e, por lei, precisa ser mantido no município.
A gestão do serviço de água precisa ser público, para que a sociedade tenha um controle “total” e direto sobre a situação. Com a privatização, o município e os munícipes ficam a mercê de alguém que nem sempre mora na cidade ou está perto dela.
Privatizar a água sem debater com a sociedade é impor um risco desnecessário a quem vai pagar a conta.
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