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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Uma resposta direta e necessária ao Sr. Sandrini

Ao Sr. Renato Sandrini, Proprietário do jornal “O Navegantes e autor da coluna Pedra no Sapato do mesmo jornal
Respeito
Quero lhe dirigir algumas palavras com o respeito que todo ser humano merece receber.
O senhor tem se utilizado do seu jornal para tecer críticas a minha pessoa. Percebe-se claramente que o objetivo é atingir a minha pessoa e a minha história política, mesmo o senhor não tendo a coragem de citar o meu nome. Eu sou da opinião de que toda crítica bem fundamentada merece ser acolhida, avaliada, entendida. Entretanto, críticas veladas, com subterfúgios, indiretas e sem a devida argumentação não merecem análise nenhuma, apenas contestação.
Uma história de 30 anos em Navegantes
O senhor me conhece muito pouco. Quando o senhor por aqui aportou, eu já era cidadão respeitado pelo meu trabalho e pelas minhas posturas, tanto políticas, quanto profissionais e pessoais. Tive e tenho no trabalho meu único sustento e nunca me locupletei de cargo ou dinheiro público. Fui professor de milhares de navegantinos e itajaienses, das redes públicas e privada, dos quais só recebi (e ainda recebo) carinho e respeito. Atuei no setor privado por várias vezes. Como empregado e empresário. Sou casado e pai de três filhos que, com a dedicada esposa que tenho, procuro educar dentro da ética e da moral dos valores cristãos. Atuei e atuo em movimentos juvenis, sociais, religiosos e políticos, sempre com a disposição de construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Ajudei a construir o Partido dos Trabalhadores desde 1993. Fui eleito seu primeiro vereador em 2000. Atuei na oposição com seriedade, sem fisiologismo e sem o mau-caratismo, muito característico de alguns políticos. Exerci uma oposição dura e necessária á época, mas sempre com o respeito a pessoa humana do adversário. Nunca faltei com o respeito a ninguém e, por isso, tenho o respeito da grande maioria até hoje.
Suas críticas
Sua crítica pela postura política que tenho de oposição ao atual governo municipal é legítima. Até porque, sei do seu envolvimento afetivo e financeiro com a atual administração e, daí, é seu dever defender os seus ganhos e atacar os adversários, única forma de manter seu status quo.  O senhor, como proprietário de um jornal semanal, nunca me perguntou por que exerço oposição, apenas faz críticas sem o devido fundamento. Até ai, tudo bem, até por que são poucos os jornais e jornalistas que se preocupam em ouvir os diversos lados em uma mesma questão. Especialmente em Navegantes, onde o compromisso financeiro da prefeitura com os veículos faz exigências que vão além da publicidade veiculada.
Política Partidária
Quero ressaltar que eu não tenho nenhum grupo dentro do PT, até porque minhas atividades profissionais me impedem de atuar mais na política local. Este é o principal motivo pelo qual de afastei da direção partidária e da disputa majoritária neste ano.  Com relação às críticas formuladas ao PT e ao governo da Presidente Dilma, oportunamente tratarei da questão.
Meu sustento, minha profissão
Profissão: é neste ponto que preciso lhe dizer, com todo respeito que o senhor merece, que trabalho e muito. Sou, desde fevereiro de 2009, assessor parlamentar de um dos mandatos mais atuantes de Santa Catarina (Ana Paula Lima). Coordeno o trabalho do escritório regional e numa sintonia fina com o mandato federal do deputado Décio Lima, articulo, junto com as equipes dos dois mandatos e lideranças dos municípios, não só as demandas estaduais, como demandas na esfera federal dos municípios que atendemos.
Com orgulho e sensação de dever cumprido, afirmo que parte dos mais de 40 milhões de reais que a nossa Navegantes recebeu nestes três últimos anos teve a minha humilde contribuição. Além de Navegantes nosso trabalho é em favor de Penha, Itajaí e mais de 120 outros municípios de Santa Catarina.
A sua acusação a minha pessoa sobre meu trabalho e meu sustento é irresponsável, leviana e indevida. O meu sustento e o meu emprego é público, está disponível na internet. Quem dera pudesse ser assim com todos que recebem recursos públicos diretos e “indiretos”.
Responsabilidade
Somos responsáveis, eu aqui no blog e o senhor com seu jornal, pelo que escrevemos. Quando o fazemos com respeito, mesmo as pessoas criticadas nos respeitam. Quando desrespeitamos pessoas e histórias, apelando para a baixaria na ânsia de ganhar mais, ou apenas para satisfazer o egocentrismo daqueles que nos patrocinam, perdemos respeito e credibilidade, não passando de meros fantoches.
Por fim
Se, por ventura, em algum momento, deste texto ou de outro, eu tenha passado do limite e desrespeitado a sua pessoa, sou obrigado a pedir desculpas. Como tenho certeza que sempre lhe respeitei como pessoa humana e, até hoje, sequer critiquei sua atuação profissional, não poderia deixar de escrever o presente texto. Mesmo o senhor não escrevendo o meu nome, as pessoas que conhecem a cidade e a sua história, sabem a quem se referiu.
Assim segue a vida e eu continuarei acreditando em valores, em respeito e numa comunicação transparente e direta. Por ora, agradeço a atenção dispensada.
Tarcísio Weise
9612-8147

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