A reunião da Associação Empresarial de Navegantes da terça-feira (07/06) trouxe novamente à tona a preocupação do empresariado navegantino com a incidência de cédulas falsas e manchadas por mecanismos antifurto circulando na cidade e região.
Para orientar os associados sobre os cuidados e procedimentos ao se deparar com uma falsificação ou com uma nota manchada, a diretoria da entidade, através do presidente, Francisco Carlos Gervásio, promoveu um longo debate sobre o tema.
Dois representantes da agência da Caixa Econômica Federal de Navegantes foram convidados para esclarecer os empresários da cidade, que apresentaram muitas dúvidas sobre o assunto. Luis Norberto de Souza e Elisandro Gilbert Campos da Silva, mostraram também diferentes tipos de falsificações e informaram que, cada vez mais, fica muito difícil identificar as notas falsas, devido à qualidade implantada atualmente pelos falsificadores. Na oportunidade foram apresentadas também as notas novas de Real e seus dispositivos que dificultam as falsificações.
De acordo com os representantes da Caixa, as notas antigas de R$ 100,00 e de R$ 50,00 são as que apresentam maior número de falsificações na cidade, mas o empresariado tem que ficar atento, pois já foram encontradas notas falsas de R$ 5,00, R$ 10,00 e R$ 20,00. “Independente do valor da nota, as pessoas precisam manter a atenção na hora manusear o dinheiro. Nossa região por ser litorânea e por ter uma rotatividade grande de pessoas, apresenta um risco maior, em função disso os cuidados precisam ser redobrados. Cerca de 60% das cédulas falsas não possuem marca d'água. O fato do papel ser aparentemente verdadeiro, porém, não garante que a cédula seja autêntica. 15% das falsificações do Real são obtidas a partir da lavagem de cédulas de menor valor. As demais cédulas falsificadas (aproximadamente 25% do total) utilizam papel parecido, mas não autêntico, com marcas d'água diferentes e vários outros detalhes alterados em relação às cédulas verdadeiras”, comentou Elisandro.
Notas manchadas:
Para orientar os associados sobre os cuidados e procedimentos ao se deparar com uma falsificação ou com uma nota manchada, a diretoria da entidade, através do presidente, Francisco Carlos Gervásio, promoveu um longo debate sobre o tema.
Dois representantes da agência da Caixa Econômica Federal de Navegantes foram convidados para esclarecer os empresários da cidade, que apresentaram muitas dúvidas sobre o assunto. Luis Norberto de Souza e Elisandro Gilbert Campos da Silva, mostraram também diferentes tipos de falsificações e informaram que, cada vez mais, fica muito difícil identificar as notas falsas, devido à qualidade implantada atualmente pelos falsificadores. Na oportunidade foram apresentadas também as notas novas de Real e seus dispositivos que dificultam as falsificações.
De acordo com os representantes da Caixa, as notas antigas de R$ 100,00 e de R$ 50,00 são as que apresentam maior número de falsificações na cidade, mas o empresariado tem que ficar atento, pois já foram encontradas notas falsas de R$ 5,00, R$ 10,00 e R$ 20,00. “Independente do valor da nota, as pessoas precisam manter a atenção na hora manusear o dinheiro. Nossa região por ser litorânea e por ter uma rotatividade grande de pessoas, apresenta um risco maior, em função disso os cuidados precisam ser redobrados. Cerca de 60% das cédulas falsas não possuem marca d'água. O fato do papel ser aparentemente verdadeiro, porém, não garante que a cédula seja autêntica. 15% das falsificações do Real são obtidas a partir da lavagem de cédulas de menor valor. As demais cédulas falsificadas (aproximadamente 25% do total) utilizam papel parecido, mas não autêntico, com marcas d'água diferentes e vários outros detalhes alterados em relação às cédulas verdadeiras”, comentou Elisandro.
Notas manchadas:
De acordo com os representantes da Caixa, desde o início deste mês, as notas manchadas por mecanismos antifurto estão tendo o mesmo tratamento de notas falsas pelo Banco Central (BC). Ou seja, elas devem ser encaminhadas para investigação e se for comprovado que são provenientes de ações antifurto, não haverá ressarcimento do valor. Além disso, o cidadão que levar a nota suspeita às agências bancárias terá que deixar informações pessoais para abertura do processo, como CPF, RG e endereço.
O principal objetivo da medida é inibir a ação dos assaltantes, já que recentemente uma onda de explosões em caixas eletrônicos pelo país tem preocupado o BC. "Essa foi a única opção encontrada pelo Banco Central, que tem buscado alternativas para reduzir a quantidade de explosões registradas em caixas eletrônicos no Brasil e a ação já tem surtido efeito, pois nas últimas semanas houve uma redução no número desse tipo de incidente", explicou.
Procedimento...
A recomendação dos representantes da Caixa Econômica é que, ao sacar uma nota manchada ou falsa o cliente deve imediatamente apresentá-la ao gerente da agência, para que o ressarcimento seja efetuado. "É importante lembrar que o valor só será ressarcido caso seja comprovado que o saque tenha sido realizado naquele momento, e naquela agência", destacou Elisandro.
Caso o cliente receba a nota em alguma transação comercial, o Banco Central recomenda que ele não aceite a cédula, pois assim como as notas falsas, ela não terá valor comercial, se comprovado que a mancha é fruto de ação criminosa.
Saiba mais...
O sistema antifurto está instalado em aproximadamente 12 mil caixas no Brasil. A estimativa do BC é que cerca de 75 mil cédulas manchadas por esse mecanismo estejam circulando no país. As notas danificadas por esses dispositivos apresentam marca densa e de cor rósea. Essa mancha pode cobrir um pedaço grande da cédula ou apenas a lateral, o que não interfere no seu processo de inutilização.
Fonte: BC
Alexandre Batista -
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