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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A falta de água e a solução ou enganação?

A nossa temporada foi marcada pela falta de água na cidade de Navegantes. Na verdade repetiu-se o que ocorreu na temporada de 2012/13.
Durante o ano de 2013 foram prometidas melhorias, inclusive melhorias exigidas num termo de ajustamento de conduta – TAC – assinado com o Ministério Público Estadual. Entre as melhorias estava a operação de duas estações de recalque e um booster – que é uma bomba para aumentar a pressão da água na rede. Além disso, também a prefeitura estava obrigada a construir no prazo de dois anos um reservatório com capacidade para no mínimo dois mil metros cúbicos de água no bairro São Domingos.
Leia aqui e aqui sobre o TAC assinado.
Passaram-se os 10 meses e a única iniciativa foi a contratação, sem licitação, de uma agência de comunicação para uma “campanha de conscientização dos moradores e veranistas economizarem água”. Mais de 200 mil reais gastos com rádios, TVs e jornais de Navegantes, Itajaí e Balneário Camboriú. Foi lamentável não ver na imprensa as inúmeras queixas dos navegantinos e dos visitantes.


Mas o que fazer?

Vamos apresentar aqui, mais uma vez, propostas concretas para a falta de água.
1 – FALTOU ÁGUA a prefeitura deve contratar caminhões pipa e abastecer as caixas de água das residências e prédios gratuitamente, pois continua cobrando a taxa de água dos consumidores;
2 – IMPLEMENTAR, por exemplo, o que o Ministério Público exigiu no TAC e no médio prazo, vamos ter uma solução que resolve o problema.

Mas, enquanto isso
Enquanto falta água, o prefeito convoca os vereadores para mudar a lei que criou a SESAN – Secretária de água e saneamento de Navegantes. No dia 30 de janeiro foi apresentada uma proposta aos vereadores para mudaram os critérios exigidos para ser secretário. Na origem, o secretário deveria ter curso superior, mas como o novo secretário a ser escolhido não tem curso superior, mudaram a lei. Os vereadores que foram favoráveis a essa lei são:
Norminha Espíndola – PR
Cidinho – PSL
Juliano de Maria – PSDB
Paulo Ney – PSDB
Valmir dos Santos Chero - PSDB
Beto Batistelli - PTB
Liço Ricobon – PP

Tem mais. Pretendem criar mais um cargo: SECRETÁRIO ADJUNTO, que, por ano, sozinho, vai consumir mais 100 mil reais.Esta votação ocorrerá no próximo dia 03 de fevereiro, segunda-feira, às 19h00.

O mais triste e pior de tudo, foi a justificativa do prefeito para criar o cargo. Assim está escrito no ofício GP 016/2014 assinado pelo prefeito: “As alterações propostas são necessárias para a criação do cargo de secretário adjunto de Saneamento Básico, visando a dar prosseguimento às mudanças imprimidas, pela Administração municipal, no primeiro escalão”.
Veja e leia o ofício abaixo

domingo, 26 de janeiro de 2014

Antonio Lassance: Vai ter Copa: argumentos para enfrentar quem torce contra o Brasil

Profetas do pânico: os grupos que patrocinam a campanha anticopa

Existe uma campanha orquestrada contra a Copa do Mundo no Brasil. A torcida para que as coisas deem errado é pequena, mas é barulhenta e até agora tem sido muito bem sucedida em queimar o filme do evento.

Tiveram, para isso, uma mãozinha de alguns governos, como o do estado do Paraná e da prefeitura de Curitiba, que deram o pior de todos exemplos ao abandonarem seus compromissos com as obras da Arena da Baixada, praticamente comprometida como sede.

A arrogância e o elitismo dos cartolas da Fifa também ajudaram. Aliás, a velha palavra “cartola” permanece a mais perfeita designação da arrogância e do elitismo de muitos dirigentes de futebol do mundo inteiro.

Mas a campanha anticopa não seria nada sem o bombardeio de informação podre patrocinado pelos profetas do pânico.

O objetivo desses falsos profetas não é prever nada, mas incendiar a opinião pública contra tudo e contra todos, inclusive contra o bom senso.

Afinal, nada melhor do que o pânico para se assassinar o bom senso.

Como conseguiram azedar o clima da Copa do Mundo no Brasil

O grande problema é quando os profetas do pânico levam consigo muita gente que não é nem virulenta, nem violenta, mas que acaba entrando no clima de replicar desinformações, disseminar raiva e ódio e incutir, em si mesmas, a descrença sobre a capacidade do Brasil de dar conta do recado.

Isso azedou o clima. Pela primeira vez em todas as copas, a principal preocupação do brasileiro não é se a nossa seleção irá ganhar ou perder a competição.

A campanha anticopa foi tão forte e, reconheçamos, tão eficiente que provocou algo estranho. Um clima esquisito se alastrou e, justo quando a Copa é no Brasil, até agora não apareceu aquela sensação que, por aqui, sempre foi equivalente à do Carnaval.

Se depender desses Panicopas (os profetas do pânico na Copa), essa será a mais triste de todas as copas.

“Hello!”: já fizemos uma copa antes

Até hoje, os países que recebem uma Copa tornam-se, por um ano, os maiores entusiastas do evento. Foi assim, inclusive, no Brasil, em 1950. Sediamos o mundial com muito menos condições do que temos agora.

Aquela Copa nos deixou três grandes legados. O primeiro foi o Maracanã, o maior estádio do mundo – que só ficou pronto faltando poucos dias para o início dos jogos.

O segundo, graças à derrota para o Uruguai (“El Maracanazo”), foi o eterno medo que muitos brasileiros têm de que as coisas saiam errado no final e de o Brasil dar vexame diante do mundo - o que Nélson Rodrigues apelidou de “complexo de vira-latas”,  a ideia de que o brasileiro nasceu para perder, para errar, para sofrer.

O terceiro legado, inestimável, foi a associação cada vez mais profunda entre o futebol e a imagem do país. O futebol continua sendo o principal cartão de visitas do Brasil – imbatível nesse aspecto.

O cartunista Henfil, quando foi à China, em 1977, foi recebido com sorrisos no rosto e com a única palavra que os chineses sabiam do Português: “Pelé” (está no livro “Henfil na China”, de 1978).

O valor dessa imagem para o Brasil, se for calculada em campanhas publicitárias para se gerar o mesmo efeito, vale uma centena de Maracanãs.

Desinformação #1: o dinheiro da Copa vai ser gasto em estádios e em jogos de futebol, e isso não é importante

O pior sobre a Copa é a desinformação. É da desinformação que se alimenta o festival de besteiras que são ditas contra a Copa.

Não conheço uma única pessoa que fale dos gastos da Copa e saiba dizer quanto isso custará para o Brasil. Ou, pelo menos, quanto custarão só os estádios. Ou que tenha visto uma planilha de gastos da copa.

A “Copa” vai consumir quase 26 bilhões de reais.

A construção de estádios (8 bi) é cerca de 30% desse valor.

Cerca de 70% dos gastos da Copa não são em estádios, mas em infraestrutura, serviços e formação de mão de obra.

Os gastos com mobilidade urbana praticamente empatam com o dos estádios.

O gastos em aeroportos (6,7 bi), somados ao que será investido pela iniciativa privada (2,8 bi até 2014) é maior que o gasto com estádios.

O ministério que teve o maior crescimento do volume de recursos, de 2012 para 2013, não foi o dos Esportes (que cuida da Copa), mas sim a Secretaria da Aviação Civil (que cuida de aeroportos).

Quase 2 bi serão gastos em segurança pública, formação de mão de obra e outros serviços.

Ou seja, o maior gasto da Copa não é em estádios. Quem acha o contrário está desinformado e, provavelmente, desinformando outras pessoas.

Desinformação #2: se deu mais atenção à Copa do que a questões mais importantes

Os atrasos nas obras pelo menos serviram para mostrar que a organização do evento não está isenta de problemas que afetam também outras áreas. De todo modo, não dá para se dizer que a organização da Copa teve mais colher de chá que outras áreas.

Certamente, os recursos a serem gastos em estádios seriam úteis a outras áreas. Mas se os problemas do Brasil pudessem ser resolvidos com 8 bi, já teriam sido.

Em 2013, os recursos destinados à educação e à saúde cresceram. Em 2014, vão crescer de novo.

Portanto, o Brasil não irá gastar menos com saúde e educação por causa da Copa. Ao contrário, vai gastar mais. Não por causa da Copa, mas independentemente dela.

No que se refere à segurança pública, também haverá mais recursos para a área. Aqui, uma das razões é, sim, a Copa.

Dados como esses estão disponíveis na proposta orçamentária enviada pelo Executivo e aprovada pelo Congresso (nas referências ao final está indicado onde encontrar mais detalhes). 

Se alguém quiser ajudar de verdade a melhorar a saúde e a educação do país, ao invés de protestar contra a Copa, o alvo certo é lutar pela aprovação do Plano Nacional de Educação, pelo cumprimento do piso salarial nacional dos professores, pela fixação de percentuais mais elevados e progressivos de financiamento público para a saúde e pela regulação mais firme sobre os planos de saúde.

Se quiserem lutar contra a corrupção, sugiro protestos em frente às instâncias do Poder Judiciário, que andam deixando prescrever crimes sem o devido julgamento, e rolezinhos diante das sedes do Ministério Público em alguns estados, que andam com as gavetas cheias de processos, sem dar a eles qualquer andamento.

Marchar em frente aos estádios, quebrar orelhões públicos e pichar veículos em concessionárias não tem nada a ver com lutar pela saúde e pela educação.

Os estádios, que foram malhados como Judas e tratados como ícones do desperdício, geraram, até a Copa das Confederações, 24,5 mil empregos diretos. Alto lá quando alguém falar que isso não é importante.

Será que o raciocínio contra os estádios vale para a também para a Praça da Apoteose e para todos os monumentos de Niemeyer? Vale para a estátua do Cristo Redentor? Vale para as igrejas de Ouro Preto e Mariana?

Havia coisas mais importantes a serem feitas no Brasil, antes desses monumentos extraordinários. Mas o que não foi feito de importante deixou de ser feito porque construíram o bondinho do Pão-de-Açúcar?

Até mesmo para o futebol, o jogo e o estádio são, para dizer a verdade, um detalhe menos importante. No fundo, estádios e jogos são apenas formas para se juntar as pessoas. Isso sim é muito importante. Mais do que alguns imaginam.

Desinformação #3: O Brasil não está preparado para sediar o mundial e vai passar vexame

Se o Brasil deu conta da Copa do Mundo em 1950, por que não daria conta agora?

Se realizou a Copa das Confederações no ano passado, por que não daria conta da Copa do Mundo?

Se recebeu muito mais gente na Jornada Mundial da Juventude, em uma só cidade, porque teria dificuldades para receber um evento com menos turistas, e espalhados em mais de uma cidade?

O Brasil não vai dar vexame, quando o assunto for segurança, nem diante da Alemanha, que se viu rendida quando dos atentados terroristas em Munique, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972; nem diante dos Estados Unidos, que sofreu atentados na Maratona Internacional de Boston, no ano passado.

O Brasil não vai dar vexame diante da Itália, quando o assunto for a maneira como tratamos estrangeiros, sejam eles europeus, americanos ou africanos.

O Brasil não vai dar vexame diante da Inglaterra e da França, quando o assunto for racismo no futebol. Ninguém vai jogar bananas para nenhum jogador, a não ser que haja um Panicopa no meio da torcida.

O Brasil não vai dar vexame diante da Rússia, quando o assunto for respeito à diversidade e combate à homofobia.

O Brasil não vai dar vexame diante de ninguém quando o assunto for manifestações populares, desde que os governadores de cada estado convençam seus comandantes da PM a usarem a inteligência antes do spray de pimenta e a evitar a farra das balas de borracha.

Podem ocorrer problemas? Podem. Certamente ocorrerão. Eles ocorrem todos os dias. Por que na Copa seria diferente? A grande questão não é se haverá problemas. É de que forma nós, brasileiros, iremos lidar com tais problemas.

Desinformação #4: os turistas estrangeiros estão com medo de vir ao Brasil

De tanto medo do Brasil, o turismo para o Brasil cresceu 5,6% em 2013, acima da média mundial. Foi um recorde histórico (a última maior marca havia sido em 2005).

Recebemos mais de 6 milhões de estrangeiros. Em 2014, só a Copa deve trazer meio milhão de pessoas.

De quebra, o Brasil ainda foi colocado em primeiro lugar entre os melhores países para se visitar em 2014, conforme o prestigiado guia turístico Lonely Planet (“Best in Travel 2014”, citado nas referências ao final).

Adivinhe qual uma das principais razões para a sugestão? Pois é, a Copa.


Desinformação #5: a Copa é uma forma de enganar o povo e desviá-lo de seus reais problemas

O Brasil tem de problemas que não foram causados e nem serão resolvidos pela Copa.

O Brasil tem futebol sem precisar, para isso, fazer uma copa do mundo. E a maioria assiste aos jogos da seleção sem ir a estádios.

Quem quiser torcer contra o Brasil que torça. Há quem não goste de futebol, é um direito a ser respeitado. Mas daí querer dar ares de “visão crítica” é piada.

Desinformação #6: muitas coisas não ficarão prontas antes da Copa, o que é um grave problema

É verdade, muitas coisas não ficarão prontas antes da Copa, mas isso não é um grave problema. Tem até um nome: chama-se “legado”.

Mas, além do legado em infraestrutura para o país, a Copa provocou um outro, imaterial, mas que pode fazer uma boa diferença.

Trata-se da medida provisória enviada por Dilma e aprovada pelo Congresso (entrará em vigor em abril deste ano), que limita o tempo de mandato de dirigentes esportivos.

A lei ainda obrigará as entidades (não apenas de futebol) a fazer o que nunca fizeram: prestar contas, em meios eletrônicos, sobre dados econômicos e financeiros, contratos, patrocínios, direitos de imagem e outros aspectos de gestão. Os atletas também terão direito a voto e participação na direção. Seria bom se o aclamado Barcelona, de Neymar, fizesse o mesmo.

Estresse de 2013 virou o jogo contra a Copa

Foi o estresse de 2013 que virou o jogo contra a Copa. Principalmente quando aos protestos se misturaram os críticos mascarados e os descarados.

Os mascarados acompanharam os protestos de perto e neles pegaram carona, quebrando e botando fogo. Os descarados ficaram bem de longe, noticiando o que não viam e nem ouviam; dando cartaz ao que não tinha cartaz; fingindo dublar a “voz das ruas”, enquanto as ruas hostilizavam as emissoras, os jornalões, as revistinhas e até as coitadas das bancas.

O fato é que um sentimento estranho tomou conta dos brasileiros. Diferentemente de outras copas, o que mais as pessoas querem hoje saber não é a data dos jogos, nem os grupos, nem a escalação dos times de cada seleção. 

A maioria quer saber se o país irá funcionar bem e se terá paz durante a competição. Estranho.

É quase um termômetro, ou um teste do grau de envenenamento a que uma pessoa está acometida. Pergunte a alguém sobre a Copa e ouça se ela fala dos jogos ou de algo que tenha a ver com medo. Assim se descobre se ela está empolgada ou se sentou em uma flecha envenenada deixada por um profeta do apocalipse.

Todo mundo em pânico: esse filme de comédia a gente já viu

Funciona assim: os profetas do pânico rogam uma praga e marcam a data para a tragédia acontecer. E esperam para ver o que acontece. Se algo “previsto” não acontece, não tem problema. A intenção era só disseminar o pânico e o baixo astral mesmo.

O que diziam os profetas do pânico sobre o Brasil em 2013?  Entre outras coisas:

Que estávamos à beira de um sério apagão elétrico.

Que o Brasil não conseguiria cumprir sua meta de inflação e nem de superávit primário.

Que o preço dos alimentos estava fora de controle.

Que não se conseguiria aprontar todos os estádios para a Copa das Confederações.

O apagão não veio e as termelétricas foram desligadas antes do previsto. A inflação ficou dentro da meta. A inflação de alimentos retrocedeu. Todos os estádios previstos para a Copa das Confederações foram entregues.

Essas foram as profecias de 2013. Todas furadas.

Cada ano tem suas previsões malditas mais badaladas. Em 2007 e 2008, a mesma turma do pânico dizia que o Brasil estava tendo uma grande epidemia de febre amarela. Acabou morrendo mais gente de overdose de vacina do que de febre amarela, graças aos profetas do pânico.

Em 2009 e 2010, os agourentos diziam que o Brasil não estava preparado para enfrentar a gripe aviária e nem a gripe “suína”, o H1N1. Segundo esses especialistas em catástrofes, os brasileiros não tinham competência nem estrutura para lidar com um problema daquele tamanho. Soa parecido com o discurso anticopa, não?

O cataclismo do H1N1 seria gravíssimo. Os videntes falavam aos quatro cantos que não se poderia pegar ônibus, metrô ou trem, tal o contágio. Não se poderia ir à escola, ao trabalho, ao supermercado. Resultado? Não houve epidemia de coisa alguma.

Mas os profetas do pânico não se dão por vencidos. Eles são insistentes (e chatos também). Quando uma de suas profecias furadas não acontece, eles simplesmente adiam a data do juízo final, ou trocam de praga.

Agora, atenção todos, o próximo fim do mundo é a Copa. “Imagina na Copa” é o slogan. E há muita gente boa que não só reproduz tal slogan como perde seu tempo e sua paciência acreditando nisso, pela enésima vez.

Para enfrentar o pessoal que é ruim da cabeça ou doente do pé

O pânico é a bomba criada pelos covardes e pulhas para abater os incautos, os ingênuos e os desinformados.

Só existe um antídoto para se enfrentar os profetas do pânico. É combater a desinformação com dados, argumentos e, sobretudo, bom senso, a principal vítima da campanha contra a Copa.

Informação é para ser usada. É para se fazer o enfrentamento do debate. Na escola, no trabalho, na família, na mesa de bar.

É preciso que cada um seja mais veemente, mais incisivo e mais altivo que os profetas do pânico. Eles gostam de falar grosso? Vamos ver como se comportam se forem jogados contra a parede, desmascarados por uma informação que desmonta sua desinformação.

As pessoas precisam tomar consciência de que deixar uma informação errada e uma opinião maldosa se disseminar é como jogar lixo na rua.

Deixar envenenar o ambiente não é um bom caminho para melhorar o país.

A essa altura do campeonato, faltando poucos meses para a abertura do evento, já não se trata mais de Fifa. É do Brasil que estamos falando.

É claro que as informações deste texto só fazem sentido para aqueles para quem as palavras “Brasil” e “brasileiros” significam alguma coisa.

Há quem por aqui nasceu, mas não nutre qualquer sentimento nacional, qualquer brasilidade; sequer acreditam que isso existe. Paciência. São os que pensam diferente que têm que mostrar que isso existe sim.

Ter orgulho do país e torcer para que as coisas deem certo não deve ser confundido com compactuar com as mazelas que persistem e precisam ser superadas. É simplesmente tentar colocar cada coisa em seu lugar.

Uma das maneiras de se colocar as coisas no lugar é desmascarar oportunistas que querem usar da pregação anticopa para atingir objetivos que nunca foram o de melhorar o país.

O pior dessa campanha fúnebre não é a tentativa de se desmoralizar governos, mas a tentativa de desmoralizar o Brasil.

É preciso enfrentar, confrontar e vencer esse debate. É preciso mostrar que esse pessoal que é profeta do pânico é ruim da cabeça ou doente do pé.

(*) Antonio Lassance é doutor em Ciência Política e torcedor da Seleção Brasileira de Futebol desde sempre.

Mais sobre o assunto:

A Controladoria Geral da União atualiza a planilha com todos os gastos previstos para a Copa, os já realizados e os por realizar, em seu portal:


Os dados do orçamento da União estão disponíveis na proposta orçamentária enviada pelo Executivo e aprovada pelo Congresso. 

O “Best in Travel 2014”, da Lonely Planet, pode ser conferido aqui.

Sobre copa e anticopa, vale a pena ler o texto do Flávio Aguiar, “Copa e anti-copa”, aqui na Carta Maior:

Sobre o catastrofismo, também do Flávio Aguiar: “Reveses e contrariedades para a direita”, na Carta Maior.

Sobre os protestos de junho e a estratégia da mídia, leiam o texto do prof. Emir Sader, "Primeiras reflexões".
Publicado no site www.cartamaior.com.br

sábado, 25 de janeiro de 2014

Ensaio 2 - TRÂNSITO da Cidade que temos para o TRÂNSITO da Cidade que Merecemos



Trânsito: uma mudança urgente  e necessária

Navegantes vive dias de trânsito complicado. O mês de dezembro de 2013 e janeiro de 2014 registraram momentos de caos no trânsito da cidade. Adianta reclamar do número de veículos? Resolve culpar o outro? Não!
Apresento uma proposta concreta de mudanças no trânsito e nos conceitos relativos a direcionar o fluxo dos veículos, especialmente no centro de Navegantes.
O poder público quando provocado sobre o tema trânsito responde que é preciso contratar especialistas para “estudar e propor” um novo modelo para o nosso trânsito. Concordo desde que se for desejo da municipalidade derrubar prédios, demolir casas para construir super avenidas e arcar com o alto custo, então, precisamos de engenharia especializada, muitos recursos e muitos anos para a sua execução. Podemos, assim, fazer da nossa cidade um modelo para o mundo.
Mas, como precisamos, com urgência, dar respostas imediatas ao grande crescimento econômico, ouso aqui lançar uma proposta para análise e debate e, porque não, implementação de melhorias.
O mapa que você pode acessar aqui ilustra uma proposta para dar maior fluência ao trânsito na região do centro de Navegantes. Com a proposta podemos enfrentar o problema dos  congestionamentos, do acesso ao ferry boat (entrada e saída), acesso ao aeroporto e a praia.
Pelo que apresento aqui como ponta pé inicial para o debate, não são necessários grandes investimentos e sim ousadia de buscar uma solução.
Olhe, procure entender, questione e sugira, pois acredito que pensando junto a nossa cidade faremos dela um lugar melhor. Penso a minha cidade e você?

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Ensaio 1: da cidade que temos para a cidade que merecemos



Introdução

A cidade de Navegantes precisa ser pensada. É preciso debater o seu desenvolvimento a partir da realidade, mas tendo em vista as perspectivas futuras de curto, médio e longo prazo.
O pensar a cidade não deve ser um momento de crítica ao governo de plantão, mas um ato de solidariedade com o nosso próprio futuro.
Faço aqui a provocação de desafiar as pessoas de boa vontade a realizar um debate maduro, solidário sobre temas que mexem com a cidade.
Os grandes temas que ensejam estes ensaios provocativos estão ligados ao desenvolvimento social e econômico.
A inércia, por vezes, a ineficácia quase sempre e o clientelismo deixaram e deixam Navegantes sempre atrás na conjuntura posta. O tempo do desenvolvimento chegou, a cidade do futuro já é presente e cabe a nós dizermos e fazermos dela uma cidade melhor para se viver.
Vou provocar os leitores com propostas que, não são definitivas, mas são propostas a serem debatidas.
Entre os primeiros temas, trago a Mobilidade urbana, a Segurança Pública, o Desenvolvimento Sustentável, as Vocações Econômicas da cidade, a Cultura e lazer, a Saúde Pública, a ligação entre Itajaí e Navegantes (ponte, túnel, teleférico, etc) que tem ligação íntima com a Mobilidade Urbana, mas que merece um capítulo a parte.
A ordem dos temas não enseja prioridade de importância, pois todos têm sua relevância de acordo com os agentes envolvidos.
Participe, através do comentário, que você pode postar ao final de cada publicação.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Esporte define cidades para receber o Centro de Iniciação ao Esporte

O Ministério do Esporte (ME) publicou o resultado das propostas selecionadas para a implantação de Centros de Iniciação ao Esporte (CIE) com o objetivo de ampliar a oferta de infraestrutura de equipamento público esportivo qualificado, incentivando a iniciação esportiva em territórios de alta vulnerabilidade social.

Em Santa Catarina, seis cidades estão aptas pelo Ministério a receber os recursos financeiros do Governo Federal para a implantação do projeto. São elas:

Município
Bairro
Modelo
Valor do projeto
Blumenau
Badenfurt
Modelo I - terreno de 2.500m2
R$ 3 milhões
Chapecó
Presidente Médici
Modelo III - terreno de 7.000m2
R$ 3,6 milhões
Florianópolis
Monte Cristo
Modelo III - terreno de 7.000m2
R$ 3,6 milhões
Joinville
Santa Catarina
Modelo II - terreno de 3.500m2
R$ 3,6 milhões
Lages
Cristal
Modelo III - terreno de 7.000m2
R$ 3,6 milhões
São José
Potecas
Modelo I - terreno de 2.500m2
R$ 3 milhões

Os três modelos de CIEs têm em comum um ginásio poliesportivo que permite várias modalidades coletivas e individuais. No modelo 2 ,se acrescenta uma quadra externa descoberta e no 3 há miniestrutura para atletismo. Os três também têm em comum arquibancadas de 177 lugares para quadra e 122 no modelo reversível, espaço para academia, vestiários, copa, sala de professores/técnicos, depósito e salas de administração.

Os projetos de arquitetura e engenharia dos CIEs serão fornecidos pelo ME aos municípios selecionados.

O projeto integra, num só espaço físico, atividades e a prática de esportes voltados ao esporte de alto rendimento, estimulando a formação de atletas entre crianças e adolescentes.

O gabinete do Deputado Federal Décio Lima (PT-SC) também está à disposição de todos os Senhores para prestar quaisquer esclarecimentos.